CELEIRO DA POESIA No Nordeste brasileiro Dos agricultores e retirantes Das boiadas e vaqueiros Dos bem-te-vis e extravagantes De um povo forte e guerreiro Dos romeiros e viajantes Celeiro da poesia popular Cenário sublime de poetização Que nos caminhos do versejar Encontra a essência de cada sertão Os reisados e pastoris podem mostrar Marcantes memórias da tradição É a cultura escrita com autenticidade Histórias que mostram reconhecimento A preservação de uma identidade Que não se apaga com o tempo Pois revelam uma historicidade Valorizando preciosos momentos Das romarias de Juazeiro Das pegas de boi sergipanas Das toadas dos vaqueiros Do acarajé e das baianas Da sombra do umbuzeiro Da congada pernambucana Do “Auto da Compadecida” E “O sertanejo” de José de Alencar De “Morte e vida Severina” “O quinze” e “O nosso Ceará” De “Vidas Secas” e “Andira” Histórias marcantes para lembrar É a riqueza de uma cultura Preciosas obras para apreciar Memórias de intensas leituras Com grandes lições para ensinar Guardadas com imensa ternura Ricos momentos para recordar Esses versos revelam com carinho Nuances de uma orientação Expressos por longos caminhos E o sentido de uma educação Registrados como um pergaminho Com as lindas letras da gratidão OBSERVAÇÃO:
A pintura “O Vaqueiro na caatinga” é do artista plástico Day Bonfim. Marcos Antônio Lenes de Araújo
Enviado por Marcos Antônio Lenes de Araújo em 30/11/2019
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