PELAS ÁGUAS DA SINCERIDADE
Homenageando o rei do sertão
Velho Chico é vida e história
O nordestino demonstra a gratidão
Preservando em sua memória
O tempo expressando uma lição
Sinceros versos em dedicatória
Velho Chico que enobrece a natureza
Expressando nas águas a sinceridade
Mostrando o sertão em sua riqueza
Oferecendo vida em sua continuidade
Em cada amanhecer com gentileza
Segue seu rumo com grande saudade
São Francisco é o seu protetor
Abençoando os animais e o meio ambiente
E na oração de cada agricultor
Seu caminho é exaltado imensamente
Mostrando que um idoso tem muito valor
Velho Chico é a raiz de um povo clemente
São muitas as recordações
Que me fazem reconhecer
Das romarias e devoções
Ouvidas com muito prazer
Contadas com o coração
Preservadas no compreender
São muitas histórias para entender
Que tem São Francisco como inspiração
As romarias de Canindé podem reconhecer
O povo expressando a sua devoção
Em cada sentido do alvorecer
Preservando os valores de uma tradição
Histórias que vão de Sergipe ao Ceará
Passando pelas estradas das boiadas
Prosas sinceras de um relembrar
Que por São Francisco foram abençoadas
Promessas e pedidos podem confirmar
Pelas romarias eram apresentadas
Os retirantes em suas lembranças
Das secas nunca esquecidas
Do pau de arara viajando longas distâncias
Rumo a Juazeiro de Padre Cícero
Das promessas pagas e da esperança
Dos devotos, vaqueiros e peregrinos
São preciosos fragmentos
Preservados com o coração
Versejados com pensamentos
E as asas da imaginação
Expressando os sentimentos
A São Francisco em cada oração
OBSERVAÇÃO:
A pintura é do artista plástico baiano Sílvio Jessé.
Marcos Antônio Lenes de Araújo
Enviado por Marcos Antônio Lenes de Araújo em 03/10/2020
Alterado em 03/03/2024